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System of a Down: o rock politizado que resiste às divergências internas

  • Foto do escritor: Blog Nova Síntese
    Blog Nova Síntese
  • 9 de mai.
  • 2 min de leitura

Mesmo sem lançar um álbum completo desde 2005, o System of a Down continua sendo uma das bandas mais influentes do rock moderno. Conhecidos por sua sonoridade única, letras provocativas e engajamento político, os armênio-americanos seguem na ativa, apesar das divergências criativas entre seus integrantes.





🎸 Mistura sonora e identidade única

Formado em Los Angeles em 1994, o System of a Down se destacou rapidamente por sua mistura explosiva de metal, punk, rock alternativo e música folclórica armênia. A banda — composta por Serj Tankian (vocais), Daron Malakian (guitarra e vocais), Shavo Odadjian (baixo) e John Dolmayan (bateria) — criou um estilo próprio, difícil de categorizar, mas fácil de reconhecer.

O som agressivo e imprevisível combina perfeitamente com a abordagem lírica crítica, tratando de temas como guerras, injustiças sociais, manipulação da mídia e genocídio armênio.



🗣️ Política como bandeira

Muito além das guitarras pesadas, o System of a Down sempre carregou uma forte postura política. Serj Tankian, vocalista da banda, é um ativista vocal dos direitos humanos, e já se manifestou diversas vezes sobre temas como o reconhecimento do genocídio armênio, conflitos no Oriente Médio, capitalismo, e mudanças climáticas.

Mesmo dentro do universo do metal, conhecido por letras mais introspectivas ou fantasiosas, o SOAD se destaca por seu posicionamento político direto, que não se esquiva de polêmicas ou de mensagens contundentes.



Divergências internas e hiato criativo

Apesar de continuarem se apresentando juntos em grandes festivais e turnês esporádicas, os integrantes da banda enfrentam conflitos criativos há anos, principalmente entre Serj Tankian e Daron Malakian. As divergências sobre direção musical e processos de composição impediram o lançamento de novos álbuns, embora dois singles tenham sido lançados em 2020 (Protect the Land e Genocidal Humanoidz), como resposta aos conflitos na região de Artsakh, entre Armênia e Azerbaijão.

Ambos os lados reconhecem publicamente suas diferenças, mas também reforçam o respeito mútuo — o que tem permitido à banda continuar unida nos palcos, mesmo que os estúdios permaneçam em silêncio.



🎤 Turnê no Brasil: emoção e homenagem

Atualmente em solo brasileiro com a turnê "Wake Up!", o System of a Down iniciou sua série de shows no país com uma apresentação eletrizante em Curitiba, na última terça-feira (6). Um dos momentos mais marcantes da noite aconteceu quando o público, usando lanternas de celular e papéis coloridos, formou um grande mosaico com as cores da bandeira da Armênia — vermelho, laranja e azul — em homenagem às raízes da banda e à sua luta por justiça histórica.





🔥 Uma banda que ainda tem o que dizer

O System of a Down é mais do que uma banda de metal alternativo. É uma voz ativa contra injustiças, uma lembrança de que a música pode, sim, provocar reflexão e mudança. Mesmo com caminhos criativos distintos, os integrantes seguem juntos quando importa — levantando a bandeira da liberdade, da arte e da resistência.


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